amnistia Internacional teme que dezenas de milhares de pessoas possam ser proibidas de entrar nos Estados Unidos da américa, com «efeitos devastadores» para as famílias já vulneráveis
amnistia Internacional teme que dezenas de milhares de pessoas possam ser proibidas de entrar nos Estados Unidos da américa, com «efeitos devastadores» para as famílias já vulneráveisDezenas de milhares de pessoas oriundas das mais diversas partes do mundo podem ser proibidas de entrar nos Estados Unidos da américa (EUa) ao longo deste ano, ao abrigo do anúncio pelo feito Departamento de Estado, de que a administração Trump pode não reconhecer a qualificação de relação de boa fé às agências de reinstalação de refugiados, alerta a amnistia Internacional. Esta política é efetivamente uma interdição para muitos refugiados e terá efeitos devastadores para pessoas que estão já em processo de serem reinstaladas [nos EUa]. Vai seguramente prejudicar as vidas das pessoas mais vulneráveis do mundo, incluindo pessoas e famílias que estão em fuga da guerra, da violência e de tortura, critica a diretora de Campanhas da amnistia Internacional Estados Unidos, Naureen Shah. Para a ativista, os refugiados não são uma ameaça. São pessoas que fogem da violência e tentam reconstruir as suas vidas. Querem a mesma segurança e as mesmas oportunidades que qualquer um de nós desejaria se estivéssemos no lugar delas. E não podem ser transformadas em bodes-expiatórios de forma maliciosa sob o pretexto da segurança nacional. Esta semana, o Departamento de Estado norte-americano clarificou algumas das regras decretadas por Donald Trump, que limitam a entrado no país a migrantes oriundos de seis países de população maioritariamente muçulmana e reduz drasticamente o programa de acolhimento de refugiados.