Missão de investigação da Organização para a Proibição de armas Quí­micas confirmou que a população da província de Idlib foi exposta a gás sarin. Conclusões da pesquisa serão discutidas em julho
Missão de investigação da Organização para a Proibição de armas Quí­micas confirmou que a população da província de Idlib foi exposta a gás sarin. Conclusões da pesquisa serão discutidas em julho a recolha de amostras biomédicas às vítimas mortais e dos testemunhos de pessoas que estavam na região permitiram aos elementos da missão de investigação da Organização para a Proibição de armas Químicas (OPaQ) concluir que a população de Khan Shaykhun, na província de Idlib, na Síria, esteve exposta a gás sarin durante um ataque, em 4 de abril último. O relatório já foi enviado aos membros da organização e as conclusões serão discutidas pelo conselho executivo, a 5 de julho. No documento, remetido também ao Conselho de Segurança da ONU, o diretor-geral da OPaQ, ahmet Uzumcu, recordou que o ataque viola as normas da Convenção de armas Químicas, pelo que os autores devem prestar contas pelos seus crimes. a missão de investigação foi criada em 2014 para confirmar apenas as alegações sobre uso de armas químicas na Síria, não tendo como objetivo identificar os responsáveis pela sua utilização. até agora, os investigadores conseguiram confirmar o uso de cloro e gás mostarda como armas químicas no país.