Sou escuteira há 18 anos e sentia que faltava algo, que o meu crescimento espiritual estava estanque e que a minha função como parte de uma equipa de chefia estava a ser absolutamente redutora
Sou escuteira há 18 anos e sentia que faltava algo, que o meu crescimento espiritual estava estanque e que a minha função como parte de uma equipa de chefia estava a ser absolutamente redutoraO meu nome é Mónica antunes e tenho 23 anos, sou educadora de infância de formação e vivo em almada. Faço parte do grupo de jovens, de Lisboa, que vai em missão para o Uganda. Escolhi iniciar o meu percurso de voluntariado missionário (sim, porque acho realmente que esta vai ser só a primeira experiência) pois procurava algo mais. Sou escuteira há 18 anos e sentia que faltava algo, que o meu crescimento espiritual estava estanque e que a minha função como parte de uma equipa de chefia estava a ser absolutamente redutora. Quando me comecei a questionar sobre quais os momentos nos quais me sentia realmente bem e em comunhão com Deus e com os outros, apercebi-me que era quando realizava voluntariado. Por me encontrar nesta fase da minha vida, em que tenho definido o que pretendo, absorvo (realmente) tudo o que me proporcionam, pelo que considero que cada experiência escutada, cada aprendizagem e o crescimento que acontece diariamente quer com o grupo, quer individualmente, está a ser extremamente enriquecedora. Considero que há um eu antes da formação, um novo eu à partida para a missão e, considerando todos os testemunhos até então, um eu diferente à chegada.