Estudos revelados pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados revelam que a discriminação contra as mulheres e meninas é consequência do deslocamento forçado e da apatridia
Estudos revelados pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados revelam que a discriminação contra as mulheres e meninas é consequência do deslocamento forçado e da apatridia Uma em cada cinco refugiadas, ou mulheres deslocadas em contexto humanitário, terá sofrido violência sexual, segundo estudos revelados recentemente pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), relacionados com a violência contra mulheres e meninas. a agência recorda que 49 por cento das pessoas refugiadas em 2016 eram mulheres, que muitas vezes foram vítimas de discriminação na sequência do deslocamento forçado, agravado por outros fatores como a orgem étnica, deficiência física, religião, orientação sexual ou origem social. as desacompanhadas, grávidas ou idosas, ficaram ainda mais vulneráveis. a maioria destas mulheres, sublinham os responsáveis do aCNUR, fugiram dos conflitos na sua terra natal e sofreram violências extremas e violações dos direitos humanos, incluindo o assassinato e o desaparecimento de seus familiares, violência sexual e de género e o acesso restrito a alimentos, água e eletricidade. algumas foram repetidamente deslocadas, exploradas ou abusadas. Neste contexto, o aCNUR lembra que todos os Estados-membros são responsáveis por facilitar a migração segura, ordenada e regular, e a mobilidade das pessoas, através de políticas de migração planeadas. as medidas não podem perder de vista o objetivo 5 da agenda 2030: alcançar a igualdade de género e dar mais poder a todas as mulheres e meninas.