O aumento da desflorestação registado na amazónia levou o governo norueguês a reduzir para metade a contribuição para os programas de proteção da floresta
O aumento da desflorestação registado na amazónia levou o governo norueguês a reduzir para metade a contribuição para os programas de proteção da floresta as entidades governamentais da Noruega, principais financiadoras dos programas de proteção da floresta amazónica, anunciaram uma redução de 50 por cento na sua contribuição para 2017, em consequência do aumento da área desflorestada o ano passado. De meados de 2015 a meados de 2016 foi constatada uma aceleração do desmatamento. Isso traduz-se em menos financiamento em 2017, afirmou a ministra do ambiente norueguesa, Vidar Helgesen. a primeira-ministra da Noruega, por sua vez, manifestou-se preocupada com o futuro da floresta. Expressei a minha inquietação em relação ao fato de que o desmatamento no Brasil aumentou consideravelmente e que existem forças que desejam enfraquecer a legislação do meio ambiente e reduzir as áreas protegidas, frisou Erna Solberg. Dados oficiais divulgados pelo governo brasileiro dão conta que o desmatamento na amazónia aumentou 29 por cento em 2016 e 24 por cento em 2015. até agora, a Noruega já contribuiu com quase mil milhões de euros para o fundo de proteção da floresta, criado pelo Brasil em 2008.