Proposta defende a criação de pequenas cadeias na américa Latina, em regime semiaberto, para favorecer a reinserção e reduzir a sobrelotação dos presí­dios principais
Proposta defende a criação de pequenas cadeias na américa Latina, em regime semiaberto, para favorecer a reinserção e reduzir a sobrelotação dos presí­dios principais a seguir aos Estados Unidos da américa (EUa), a américa Latina é a região com a maior taxa de população prisional, devido ao tráfico de drogas, à violência e à lentidão processual. Para contornar este problema, os especialistas das Nações Unidas defendem a criação de pequenas prisões em regime semiaberto, para onde possam ser enviados os acusados de pequenos delitos. a ideia é que se invista em pequenos centros de reclusão, para cerca de 20 a 30 indivíduos, fomentando a sua reinserção e contribuindo para a reduzir a sobrelotação dos estabelecimentos prisionais principais. a medida evitaria também a convivência com detidos condenados por crimes de maior gravidade. Lucio Cáceres, um dos especialistas envolvidos na proposta, explica que o ideal é que os centros sejam parecidos com uma casa, onde os prisioneiros poderiam passar a noite e, de dia, sairiam para ter aulas ou para trabalhar. O que lhes estaríamos a dizer é que lhes damos a “casa”para que os condicionantes ambientais que os levaram ao crime não voltem a levá-los a cometê-los, mas sim à reinserção na sociedade, sublinha. Segundo dados do Instituto de Pesquisa de Política Criminal britânico, entre 2000 e 2016, a população prisional mundial cresceu quase 20 por cento. Na américa Central, subiu 80 por cento no mesmo período e, na américa do Sul, 145 por cento, o que faz dessas sub-regiões as de mais rápido crescimento em número de detidos.