ataques às forças de manutenção da paz e funcionários civis aumentaram em 2005, causando, pelo menos, 32 mortos. Muitos mais que os 19 mortos de 2004.
ataques às forças de manutenção da paz e funcionários civis aumentaram em 2005, causando, pelo menos, 32 mortos. Muitos mais que os 19 mortos de 2004. Segundo um relatório das Nações Unidas (ONU), em 2005 houve pelo menos 23 ataques contra funcionários desta organização, um grande aumento, tendo em conta os 19 ataques de 2004, disse Rosemarie Waters, presidente do sindicato dos trabalhadores da ONU.
as forças de manutenção da paz e os oficiais da polícia internacional a trabalhar no Haiti e na República Democrática do Congo foram os alvos mais frequentes. Mas os incidentes também atingiram muitos civis, incluindo dois funcionários que foram alvejados em Nairobi, dois que foram mortos em Cabul, um na Faixa de Gaza, um na Somália, entre outros.
“Esses incidentes servem uma vez mais como uma memória trágica dos inumeráveis riscos que correm diariamente os funcionários da ONU em todo o mundo”, disse Guy Canduso, membro do sindicato. Também são uma prova de que a bandeira azul e branca da ONU já não é vista universalmente como um símbolo de neutralidade, acrescentou.
O valor simbólico da bandeira recebeu um duro golpe em 2003, quando foram bombardeados dois centros da ONU, num destes bombardeamentos morreram 22 pessoas.
a responsabilidade de investigar e julgar estes ataques é do estado membro da ONU onde este aconteceu, mas reina a impunidade e poucos são trazidos perante a justiça.