São poucas as organizações de ajuda humanitária a conseguir permanecer por muito tempo no terreno, por causa da insegurança, falta de fundos e de capacidade da gestão dos riscos
São poucas as organizações de ajuda humanitária a conseguir permanecer por muito tempo no terreno, por causa da insegurança, falta de fundos e de capacidade da gestão dos riscos Um estudo sobre a entrega de assistência em cenários de alto risco, feito em conjunto pela Coordenação de assuntos Humanitários da ONU e o Conselho de Refugiados da Noruega, revela que há cada vez menos organismos de ajuda humanitária a conseguir permanecer por muito tempo no terreno, nas áreas de conflito e nas comunidades mais vulneráveis. Entre os principais obstáculos identificados pela investigação estão a natureza inconstante dos conflitos, os ataques contra os trabalhadores humanitários, a falta de fundos e de capacidade de gestão de riscos. O desafio da entrega de ajuda humanitária nessas zonas continua a ser o mesmo. Mas como se garante o fornecimento e, ao mesmo tempo, se protegem os trabalhadores que prestam serviços de proteção às populações mais vulneráveis?, interrogou o coordenador de ajuda Humanitária da ONU, Stephen O”Brien, na apresentação das conclusões do estudo.