Templo construído há mais de 800 anos foi destruído pelos combatentes do movimento extremista Estado Islâmico, na cidade de Mossul. Minarete que estava a ser restaurado também foi danificado
Templo construído há mais de 800 anos foi destruído pelos combatentes do movimento extremista Estado Islâmico, na cidade de Mossul. Minarete que estava a ser restaurado também foi danificado a mesquita al Nuri, considerada uma das mais históricas do Iraque, assim como o minarete adjacente de al Hadba, foram destruídos quinta-feira, 22 de junho, pelos militantes do Estado Islâmico (EI). a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) lamenta a destruição deste património histórico. Segundo Irina Bokova, diretora da agência, a mesquita e o minarete eram símbolos de identidade e resiliência e a sua destruição só aprofunda as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes – três milhões de pessoas estão desalojadas e 6,2 milhões precisam de assistência humanitária imediata. Desde que a coligação internacional lançou a ofensiva para recuperar Mossul, em outubro do ano passado, cerca de 800 mil pessoas abandonaram a cidade. Outras continuam sitiadas ou a ser usadas como escudos humanos pelos jihadistas. apesar da destruição, a diretora da UNESCO manifesta solidariedade para com o povo iraquiano e promete apoiar e restaurar o património cultural, logo que possível. Recorde-se que o minarete agora destruído estava a ser restaurado desde 2012, mas os trabalhos tiveram que ser interrompidos por causa do conflito.