Grupos rebeldes têm atacado as posições das tropas governamentais no leste do país. Presume-se que alguns dos prisioneiros evadidos da prisão central se tenham juntado às milícias
Grupos rebeldes têm atacado as posições das tropas governamentais no leste do país. Presume-se que alguns dos prisioneiros evadidos da prisão central se tenham juntado às milíciasVárias explosões e rajadas de armas ligeiras foram ouvidas esta quinta-feira, 22 de junho, num bairro a leste da cidade de Beni, na província do Kivu-Sul, na República Democrática do Congo (RDC), onde se têm registado violentos confrontos nos últimos dias. Segundo as agências internacionais, os grupos de auto-defesa mai-mai atacaram uma posição das Forças armadas da República Democrática do Congo (FaRDC) no nordeste da cidade, e após uma troca de tiros, os rebeldes desdobraram-se e tentaram assaltar outra posição das tropas governamentais em Rwangoma. Os combates já provocaram dezenas de mortos e as autoridades congolesas acreditam que ao lado das milícias estarão alguns dos prisioneiros que se evadiram da prisão central de Beni, há quase duas semanas. Os grupos de auto-defesa foram criados durante a segunda guerra do Congo (1998-2003), a partir de uma base étnica. Os militantes receberam armamento para combater os invasores ugandeses e ruandeses, mas muitos deles nunca foram desarmados.