Pedida a criação de rotas seguras e o reforço dos programas de recolocação, assim como uma maior flexibilidade nos processos de reunificação familiar. Milhares de menores continuam em condições degradantes
Pedida a criação de rotas seguras e o reforço dos programas de recolocação, assim como uma maior flexibilidade nos processos de reunificação familiar. Milhares de menores continuam em condições degradantes Mais de 26 mil crianças refugiadas continuam retidas nos Balcãs e na Grécia, em condições consideradas degradantes, denuncia a organização não governamental Save the Children, pedindo a União Europeia que estabeleça visas seguras e legais para que os menores possam aceder à Europa, através de programas de recolocação, maior flexibilidade nos processos de reunificação familiar e a criação de bolsas de estudo. Muitos menores optam por afastar-se dos sistemas de ajuda governamentais existentes e permanecem frequentemente fora do alcance das organizações humanitárias, às vezes manipulados o ameaçados pelos contrabandistas, o que aumenta a sua invisibilidade e os riscos de violência, abuso e exploração, lamenta o diretor-geral da organização em Espanha, andrés Conde. a Save the Children estima que nos Balcãs estejam pelo menos 3. 000 menores refugiados, mais de 1. 300 não acompanhados e em risco de sofrerem exploração e violência, devido às restritivas políticas fronteiriças e aos desadequados sistemas de proteção previstos pelo acordo entre a Turquia e a União Europeia. Fruto deste acordo, realçam os ativistas, estão cerca de 23 mil crianças retidas na Grécia, a maioria em centros de acolhimento sem condições, o que põe a saúde mental dos menores em risco. a longo prazo podem vir a sofrer de depressão, ansiedade, stress pós-traumático e doenças físicas como a diabetes ou problemas cardíacos.