Organização lamenta que 2016 tenha sido um ano de «tristes recordes» em matéria de migrações. E atribui o drama dos refugiados à influência de alguns países, mais preocupados com o poder
Organização lamenta que 2016 tenha sido um ano de «tristes recordes» em matéria de migrações. E atribui o drama dos refugiados à influência de alguns países, mais preocupados com o poder O drama vivido pelas pessoas refugiadas está associado a causas políticas e económicas e é resultado das ânsias de poder e de influência de alguns países, afirma Fidele Podga, coordenador de Estudos da organização não governamental Mãos Unidas, a propósito do Dia Mundial dos Refugiados, que se celebra esta terça-feira, 20 de junho. as pessoas abandonam as suas raízes impulsionadas pelo desejo de fugir da guerra, da perseguição, do racismo ou da violência e com a mente posta unicamente em sobreviver. Muitas ficam literalmente pelo caminho, onde a debilidade, a inclemência do tempo e a falta de recursos se encarregam de pôr fim aos seus sonhos de liberdade, lamenta o responsável. Podga refere ainda os casos em que os desejos dos migrantes e refugiados se afogam nas águas de mares que engolem as frágeis embarcações carregadas de mercadoria humana. E os que, apesar de conseguirem chegar ao ansiado destino de paz, dão de caras com barreiras intransponíveis e muros onde só podem lamentar a sua má sorte.