Representantes dos países que integram a assembleia Geral das Nações Unidas retomam debate para a criação de um instrumento legal para a proibição de armas nucleares
Representantes dos países que integram a assembleia Geral das Nações Unidas retomam debate para a criação de um instrumento legal para a proibição de armas nuclearesEspecialistas em desarmamento e armas nucleares, representantes dos governos, de organizações não governamentais e da sociedade civil, retomam esta segunda-feira, 19 de junho, o diálogo para a definição de um acordo juridicamente obrigatório sobre a proibição de armas nucleares, como já existe para as armas químicas e biológicas. Para o ex-alto-representante para o Desarmamento, Sérgio Duarte, um acordo alcançado em Nova Iorque, Estados Unidos da américa, poderá ser o primeiro passo para pôr fim no impasse que existe sobre este tema há várias décadas. Naturalmente, a convenção deixa uma porta aberta. Países que queiram entrar para a convenção depois que ela for aprovada, poderão fazê-lo. Inclusive aqueles que não possuem armas, mas que têm acordo com os possuidores para que se defendam. E países sobretudo na Europa ocidental, onde há uma grande pressão da opinião pública sobre os governantes para que retirem as armas nucleares depositadas no território, declarou o ex-embaixador brasileiro à ONU News.