alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados manifestou-se desagradado pelo forma como tem sido conduzido o plano de recolocação de refugiados na União Europeia
alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados manifestou-se desagradado pelo forma como tem sido conduzido o plano de recolocação de refugiados na União Europeia O plano de recolocação de 160 mil refugiados na União Europeia tem sido uma deceção, afirmou esta terça-feira, 13 de junho, o alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi. Se a Europa, uma união de países ricos, não é capaz de compartilhar a responsabilidade, como podemos pedir ao resto do mundo que acolha refugiados?, interrogou o responsável. O programa foi aprovado em 2015, no auge da crise migratória na Europa e previa a recolocação ao longo dos dois anos seguintes de 160 mil refugiados da Grécia e da Itália para outros países da União Europeia. Mas o prazo está prestes a terminar e até agora a quantidade de recolocados não chega aos 20 mil. Foi uma deceção a nível continental. apenas alguns países da Europa – Grécia e Itália que estão na fronteira – e a alemanha, Suécia e Áustria assumiram a maior parte da responsabilidade, sublinhando que dos 65 milhões de refugiados e deslocados no mundo, quase 90 por cento estão em países pobres. amanhã, quarta-feira, 14 de junho, está prevista uma reunião na Comissão Europeia para a aplicação de sanções a três dos seus membros – Hungria, Polónia e República Checa – por não terem acolhido nenhum refugiado o ano passado.