Programa de proteção aos cidadãos com albinismo que vivem no continente africano envolve ativistas e organizações internacionais de desenvolvimento
Programa de proteção aos cidadãos com albinismo que vivem no continente africano envolve ativistas e organizações internacionais de desenvolvimentoHá motivo para ter alguma esperança de que há vontade política de agir contra os ataques que muitas pessoas com albinismo enfrentam na África Subsaariana, disse Ikponwosa Ero, especialista independente das Nações Unidas para os direitos humanos dos cidadãos que sofrem desta anomalia orgânica.
De acordo com a responsável, tal esperança é encontrada num Plano de ação Regional, desenvolvido ao longo do último ano, em conjunto com o Departamento Político e a Comissão de Direitos Humanos da União africana. O programa envolve ativistas, sociedade civil e organizações internacionais de desenvolvimento, que atuam em África.
Ikponwosa Erro deu conta do plano, que a própria desenvolveu com parceiros do continente africano, em declarações aos serviços de comunicação das Nações Unidas, a propósito do Dia Internacional para a Consciencialização sobre o albinismo, assinalado esta terça-feira, 13 de junho.
Pessoas com albinismo são alvo de discriminação em várias partes do globo. Em algumas regiões, crenças erróneas e mitos colocam a segurança e as vidas desses cidadãos em risco permanente. O último relatório entregue pela especialista ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, este ano, aponta a bruxaria como uma causa dos ataques. as discussões relacionadas com este problema podem ser acompanhadas nas redes sociais através da hashtag #NotGhosts.