Os conflitos armados continuam a ser o principal fator de insegurança alimentar, como é o caso do Sudão do Sul. Já na Somália, é o clima que está a privar a população de alimentos
Os conflitos armados continuam a ser o principal fator de insegurança alimentar, como é o caso do Sudão do Sul. Já na Somália, é o clima que está a privar a população de alimentos a Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) divulgou um relatório esta semana, onde identifica 37 países com necessidade urgente de ajuda externa para obter alimentos. a maioria (28) é do continente africano. Estamos a trabalhar especialmente em África, porque é aí que se concentra a crise de maior insegurança alimentar. Em conjunto do o Programa alimentar Mundial, procuramos ajudar os agricultores, pastores e pescadores, ou seja, 80 por cento da população atingida nas áreas de conflito, destacou o diretor-geral da FaO, José Graziano da Silva. Segundo a organização, cerca de 5,5 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar severa no Sudão do Sul, onde os preços do milho quadruplicaram desde abril do ano passado. a produção mundial de cereais está atingir níveis recordes, porém, os preços domésticos, sobretudo no leste de África, continuaram a aumentar, exemplo do milho que subiu cerca de 65 por cento em países como o Quénia, Tanzânia ou Uganda.