Os serviços de imigração da Nigéria registaram o regresso de mais de 12 mil nigerianos que tinham procurado refúgio nos Camarões, para fugir à violência do movimento extremista Boko Haram
Os serviços de imigração da Nigéria registaram o regresso de mais de 12 mil nigerianos que tinham procurado refúgio nos Camarões, para fugir à violência do movimento extremista Boko Haram O regresso em massa de refugiados nigerianos está a obrigar a Organização Internacional para as Migrações (OIM) a um esforço adicional, com a criação de acampamentos improvisados, na cidade fronteiriça de Pulka, distribuição de bens alimentares e assistência psicológica. Desde abril, já regressaram à Nigéria mais de 12 mil pessoas, que se encontravam nos Camarões. as reservas de água e as zonas de acolhimento estão cada vez mais limitadas em Pulka, e há ainda o perigo da intervenção do Boko Haram. além disso, as equipas humanitárias esperam que o retorno massivo de refugiados provoque uma nova onda de deslocados, pois muitos dos retornados têm as suas casas ocupadas por famílias também elas deslocadas. Para responder no imediato às novas chegadas a Pulka, a OIM construiu pequenos abrigos para proteger as pessoas do sol abrasador e das chuvas fortes, e espera montar em breve 500 tendas para albergar as famílias que vivem numa clínica médica e dessa forma aliviar a pressão sobre a cidade. Estas respostas têm como base as rápidas avaliações das necessidade e dos registos obtidos pela equipa de seguimento de deslocados, depois das tempestades e dos movimentos de população em grande escala, explicou Frank Santana, oficial de avaliação e respostas rápidas da OIM Nigéria.