Documento assinado por 48 países, incluindo todos os Estados-membros da União Europeia, é considerado um marco para prevenir, combater e eliminar a pesca não-regulamentada
Documento assinado por 48 países, incluindo todos os Estados-membros da União Europeia, é considerado um marco para prevenir, combater e eliminar a pesca não-regulamentada O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FaO), José Graziano da Silva, congratulou-se esta semana com a assinatura de um acordo histórico para a prevenção e combate à pesca ilegal. O documento foi subscrito por 48 países, entre eles todos os membros da União Europeia, e espera-se que, em breve, mais nações venham a aderir ao acordo. No essencial, o pacto restringe o acesso aos portos das embarcações pesqueiras que não cumprirem várias regras, incluindo provas de que têm licença para operar e o fornecimento de informações sobre espécies e quantidade pescada. Recorde-se que a atividade pesqueira ilegal retira do mar 26 milhões de toneladas de peixe por ano, no valor de mais de 20 mil milhões de euros. Segundo Graziano da Silva, o tratado visa também promover a sustentabilidade e garantir a segurança alimentar para as comunidades que vivem em regiões costeiras, representando uma importante contribuição para uma das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: a erradicação da pesca ilegal.