Instituição portuguesa está a criar uma rede com associações que apoiam pessoas com deficiência nos PaLOP. Objetivo é melhorar a ajuda que é prestada a estes cidadãos
Instituição portuguesa está a criar uma rede com associações que apoiam pessoas com deficiência nos PaLOP. Objetivo é melhorar a ajuda que é prestada a estes cidadãos a aPPaCDM de Coimbra (associação Portuguesa de Pais e amigos de apoio a Deficiente Mental) assinou esta sexta-feira, 2 de junho, na cidade dos estudantes, um acordo de cooperação com a aPEGaD a de angola (associação de apoio a Pessoas autistas e de Transtornos Globais de Desenvolvimento) com vista ao levantamento das necessidades daquela instituição de Luanda e à melhoria do apoio aos cidadãos com deficiência intelectual.
Também o ano passado, a instituição de Coimbra assinou um acordo idêntico com a associação “Colmeia”, em Cabo Verde. O protocolo motivou a partilha de projetos e a obtenção financiamento do governo português para a construção de um centro de avaliação, atendimento, habilitação e orientação para a inclusão de crianças, jovens e adultos com perturbações de desenvolvimento, conforme explicou Maria Helena albuquerque, presidente da aPPaCDM Coimbra, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o responsável, o objetivo de ambos os acordos, e dos futuros que poderão vir a existir, passa por criar uma rede de partilha de conhecimentos com instituições dos PaLOP que trabalhem na área de apoio e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual.
Nesta área, as sinergias são muito importantes. Uma rede deste tipo tem muito mais força do que uma instituição a trabalhar de forma isolada. É esse o nosso objetivo, enfatizou Maria Helena albuquerque, adiantando que a rede poderá motivar a realização de ações de formação, encontros, assim somo ser um mecanismo de pressão política. a associação de Coimbra espera assinar um acordo de cooperação anualmente, com cada um dos PaLOP. Em 2018 será com uma instituição de Moçambique.