polícia queniana está a investigar três funcionários das Nações Unidas suspeitos de burla, ameaças e intimidação aos refugiados acolhidos no acampamento de Kakuma
polícia queniana está a investigar três funcionários das Nações Unidas suspeitos de burla, ameaças e intimidação aos refugiados acolhidos no acampamento de Kakuma as suspeitas de ilegalidades no campo de refugiados de Kakuma, no Quénia, levaram o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) a pedir a abertura de um inquérito à polícia queniana, para investigar três funcionários suspeitos de burla, ameaças e intimidações às pessoas acolhidas no acampamento. Segundo o representante da agência no Quénia, suspeita-se que os três funcionários pediam aos refugiados entre 400 e 2. 000 euros para a prestação de vários serviços que deviam ser gratuitos, ameaçavam outros funcionários e intimidavam os utentes do campo. Os atos terão sido praticados entre abril de 2016 e janeiro de 2017. Quando foram denunciados o aCNUR abriu uma investigação interna, que levou depois ao pedido de intervenção das autoridades policiais. Na sequência do processo foi suspensa a admissão de novos refugiados. O campo existe há 25 anos e acolhe 172 mil pessoas, sobretudo oriundos do Sudão do Sul.