a situação mundial em relação ao problema das migrações não melhorou este ano porque as causas principais que provocam as deslocações em massa se mantiveram, adverte a Organização Internacional para as Migrações
a situação mundial em relação ao problema das migrações não melhorou este ano porque as causas principais que provocam as deslocações em massa se mantiveram, adverte a Organização Internacional para as Migrações a falta de medidas comuns que tratem o fenómeno das migrações como um todo e de uma política de imigração e asilo a longo prazo estão a prejudicar a resolução do problema das crises migratórios a nível mundial, pois as causas que estão na origem do problema continuam por resolver, alerta o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), William Swing. Temos conflitos armados na África Ocidental, temos uma crise de fome em quatro países, temos a migração económica, temos uma situação global em que há mais pessoas a morrer do que a nascer e, por isso, os fatores [que estão a contribuir para as migrações] não mudaram, afirma o responsável. Para Swing, é necessário encontrar novos caminhos com urgência: Temos que mudar as medidas que utilizamos para abordar os desequilíbrios demográficos e os desastres naturais ou os provocados pelo homem. Segundo o líder da OIM, os migrantes representam 3,5 por cento da população mundial, cerca de 244 milhões de pessoas, e contribuem para nove por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ao contrário dos quatro por cento que contribuiriam para os seus países de origem.