apesar de uma redução geral da prevalência de matrimónios prematuros, a região norte do país continua a registar í­ndices elevados de uniões precoces, assim como de gravidezes de menores
apesar de uma redução geral da prevalência de matrimónios prematuros, a região norte do país continua a registar í­ndices elevados de uniões precoces, assim como de gravidezes de menores Mais de 20 por cento das meninas menores de 16 anos vivem em união marital nos distritos de Nampula, Niassa e Cabo Delgado, na região norte de Moçambique, segundo dados do Centro de Pesquisa em População e Saúde, divulgados recentemente pela imprensa local. De acordo com o estudo, embora haja necessidade de prevenir e combater os casamentos prematuros no país, numa situação de escassez de recursos, a prioridade deverá dar-se à região norte, em particular aos 16 distritos mais afetados das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula. Os dados agora tornados públicos avançam que os casamentos prematuros são menos comuns na região sul do país, onde a percentagem de menores de 16 anos que estava casada ou em união nos últimos dois censos populacionais era inferior a cinco por cento em todos os distritos. Segundo o documento, o número de distritos com pelo menos 30 por cento de menores de 18 anos casadas baixou de 37 em 1997 para 13 em 2007, o que demonstra algum progresso nos esforços em curso, embora os desafios permaneçam, pois a idade legal de casamento é de 18 anos, e 82 distritos em 1997 e 77 em 2007 tinham a idade média de casamento das mulheres inferior à idade legal.