Organização não governamental desafia os líderes dos países que integram o G7 a assegurar pelo menos metade da verba pedida pelas Nações Unidas para combater a fome no Sudão do Sul, Iémen, Somália e Nigéria
Organização não governamental desafia os líderes dos países que integram o G7 a assegurar pelo menos metade da verba pedida pelas Nações Unidas para combater a fome no Sudão do Sul, Iémen, Somália e NigériaOs líderes dos países do G7, que se reúnem esta semana na localidade siciliana de Taormina (Itália), foram desafiados pela organização não governamental Oxfam a disponibilizar urgentemente 2,5 mil milhões de euros para ajudar as Nações Unidas a combater a fome que ameaça o Sudão do Sul, Iémen, Somália e Nigéria. Sem uma resposta imediata e contundente, esta crise ficará fora de controlo. atrasar a resposta só provocará mais mortes, afirmam os dirigentes da Oxfam em comunicado, sublinhando que ainda é possível evitar a propagação da fome se os líderes do G7 atuarem de forma imediata, proporcionando uma injeção massiva de fundos, acompanhada de medidas diplomáticas concretas para pôr fim aos prolongados conflitos que provocaram esta crise alimentar. Recordando que em 2015 o G7 se comprometeu a tirar da fome e da desnutrição 500 milhões de pessoas, a Oxfam realça que atualmente 30 milhões de pessoas, em quatro países, sofrem de fome severa, sendo que 10 milhões necessitam de ajuda urgente.