Várias jovens que vivem em favelas e em bairros ricos do Rio de Janeiro vão mostrar a um grupo de especialistas as suas expetativas para o futuro e dar conta das dificuldades que encontram à sua realização
Várias jovens que vivem em favelas e em bairros ricos do Rio de Janeiro vão mostrar a um grupo de especialistas as suas expetativas para o futuro e dar conta das dificuldades que encontram à sua realizaçãoO seminário Dez meninas na construção dos amanhãs vai juntar especialistas das Nações Unidas, de organizações e universidades com jovens que vivem em favelas e bairros nobres do Rio de Janeiro, no Brasil. O encontro está agendado para o próximo dia 26 de maio, e terá lugar no auditório do Museu do amanhã, no Rio de Janeiro (Brasil). as jovens vão partilhar as suas expetativas para o futuro e os problemas que enfrentam e que poderão continuar a afetá-las caso não sejam tomadas as medidas necessárias.

No decorrer do colóquio serão abordados os obstáculos à plena realização das raparigas brasileiras, assim como a importância do investimento e da proteção desta faixa da população. O seminário servirá também para debater o lugar ocupado pelas raparigas nas políticas públicas e o seu papel fundamental para que o Brasil possa alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (também identificados como “agenda 2030”).

O encontro contará com a presença da astrónoma brasileira Duília de Mello, que vai dar conta dos desafios que teve de enfrentar para se tornar uma cientista da NaSa. O seminário é inspirado no relatório de uma agência das Nações Unidas, que mostra como a vida das raparigas brasileiras é radicalmente transformada a partir dos dez anos de idade. O colóquio é dinamizado pelo Museu do amanhã e pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPa, na sigla inglesa).