Casa de acolhimento aberta por um missionário em Rawalpindi, no Paquistão, acolhe pessoas com deficiência ou abandonadas pela família, sem olhar à crença religiosa. é gerida por seis missionárias
Casa de acolhimento aberta por um missionário em Rawalpindi, no Paquistão, acolhe pessoas com deficiência ou abandonadas pela família, sem olhar à crença religiosa. é gerida por seis missionárias a intransigência para com os cristãos e as minorias tem vindo a aumentar no Paquistão, mas as missionárias franciscanas continuam a manter em funcionamento a Casa de acolhimento São José, em Rawalpindi, e a receber tanto cristãos como muçulmanos, desde crianças órfãs, deficientes, doentes crónicos e pessoas abandonadas pelas famílias. O centro de acolhimento foi criado em 1964, por um missionário irlandês, e tem neste momento 60 funcionários, que prestam assistência a 35 utentes internos e a cerca de uma centena de pessoas que recorrem diariamente ao centro de dia. O funcionamento é assegurado pelas doações de muçulmanos ricos, que oferecem cabras, pão, ovos e medicamentos. Embora nunca se tenham registado incidentes no centro, a irmã Pilar Ulibarrena, uma das religiosas responsáveis pelo espaço, admite que os cristãos tiveram que se adaptar às mudanças num país de maioria muçulmana. antes podia falar-se e andar à vontade. agora, temos que ter cuidado onde vamos e com quem falamos, disse a missionária à agência Fides.