a polícia cambojana deteve mais um trabalhador dos direitos humanos na quarta-feira, num ataque a personalidades da oposição. Este comportamento já foi condenado pela comunidade internacional.
a polícia cambojana deteve mais um trabalhador dos direitos humanos na quarta-feira, num ataque a personalidades da oposição. Este comportamento já foi condenado pela comunidade internacional. Pa Nguon Teang, vice-director do Centro Cambojano para os Direitos Humanos (CCDH), com sede nos Estados Unidos, foi detido na província de Stung Treng, perto da fronteira com o Laos, disse Ou Virak, porta-voz do CCDH. a polícia confirma a detenção, mas não explicaram os motivos. “Foi detido num posto de controlo fronteiriço por ordem do ministério do interior”, disse o chefe da polícia Muth Mao.
O director do Centro, Kem Sokha, um grande crítico de Hun Sem, primeiro-ministro do Camboja nos últimos 20 anos, foi detido no fim-de-semana, junto com um advogado do CCDH, e acusados de difamar o governo.
a acusação é motivada por cartazes usados numa manifestação em prol dos direitos humanos, que decorreu em Dezembro, acusando HunSen de ser um comunista e um traidor que vendeu o Camboja ao vizinho Vietname.
Os analistas políticos e diplomatas dizem que os casos de difamação são um claro exemplo da forma como Hun Sem governa, usando os corruptos tribunais para silenciar a oposição Política.
as detenções, incluindo a detenção por sete anos do membro do parlamento da oposição Cheam Channy acusado de difamação, levaram o Observatório dos Direitos Humanos (HRW) a acusar Hun Sem de estar a imitar as ditaduras militares. ” a mensagem é clara: Se criticas o governo, vais parar à prisão”, disse Brad adams, director para a Ásia do HRW.