Revelados «recordes mundiais» históricos do número mais elevado de mortes relacionadas com ciclones tropicais, tornados, trovoadas e tempestades de granizo. é a primeira vez que são compilados estes dados para eventos especí­ficos
Revelados «recordes mundiais» históricos do número mais elevado de mortes relacionadas com ciclones tropicais, tornados, trovoadas e tempestades de granizo. é a primeira vez que são compilados estes dados para eventos especí­ficos O arquivo de Clima e Impactos Extremos Climáticos da agência meteorológica das Nações Unidas ampliou o seu âmbito e incluiu dados para eventos específicos, revelando um conjunto estatístico que permite alertar para os efeitos desses acontecimentos. O tempo extremo provoca uma destruição séria e uma grande perda de vidas. Essa é uma das razões por trás dos esforços da Organização Meteorológica Mundial (OMM) para melhorar os alertas antecipados sobre os riscos múltiplos e as previsões baseadas em impactos e para aprender as lições retiradas dos desastres históricos para evitar futuros, explicou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. O aspeto humano inerente aos eventos extremos nunca deve ser esquecido, acrescentou. Embora a investigação aprofundada efetuada por um comité de peritos da OMM documentasse os registos de mortalidade relativos a cinco acontecimentos meteorológicos específicos, não abordava as ondas de calor ou de frio, a seca e as inundações. Os especialistas descobriram que a taxa de mortalidade mais alta associada ao clima extremo foi durante um ciclone tropical de 1970 no que era na altura o Paquistão Oriental, hoje Bangladesh, que matou cerca de 300 mil pessoas, acima do sismo e do maremoto que atingiram o oceano Índico, no final de 2004, matando mais de 230 mil pessoas em 14 países diferentes. Outros eventos climáticos que registaram recordes incluem um tornado de 1989 no Bangladesh que matou cerca de 1300 pessoas, destruindo o distrito de Manikganj; o incêndio de um tanque de petróleo causado por relâmpagos de uma trovoada em 1994, em Dronka, no Egito, que matou 469 pessoas, e 21 outras por um único raio numa cabana nas terras tribais de Manica no que era então a Rodésia, hoje Zimbabué; ou uma tempestade de granizo de 1888 em Moradabad, na Índia, que matou 246 pessoas com pedras de granizo tão grandes como ovos de ganso, laranjas e grilos.