Secretário de Estado do Vaticano classifica a Mensagem de Fátima como uma «mensagem de consolação e esperança para a humanidade em guerra e para a Igreja sofredora». E pede confiança aos fiéis, dizendo-lhes que, no fim, «vencerão o amor e a paz»
Secretário de Estado do Vaticano classifica a Mensagem de Fátima como uma «mensagem de consolação e esperança para a humanidade em guerra e para a Igreja sofredora». E pede confiança aos fiéis, dizendo-lhes que, no fim, «vencerão o amor e a paz» O que parece impossível aos homens, é possível a Deus. Esta foi a mensagem de esperança que o cardeal PietroParolin,secretário de Estado do Vaticano, deixou aos milhares de peregrinos que estão reunidos no Santuário de Fátima, na homilia da missa da procissão das velas, na noite desta sexta-feira, 12 de maio. Realçando que a Virgem Maria apareceu aos três pastorinhos na Cova da Iria, como mãe preocupada com as tribulações dos filhos e com uma mensagem de consolação e esperança para a humanidade em guerra e para a Igreja sofredora, o purpurado pediu perseverança na oração, ciente de que, mais tarde ou mais cedo, esta frutificará. a oração é um capital que está nas mãos de Deus e que Ele tem a render segundo os seus tempos e os seus desígnios, muito diferentes dos nossos, sublinhou o cardeal. Para PietroParolin,é isto que pede a Mensagem de Fátima: a oração diária do terço pela paz no mundo. E é isto que pede também o Papa Francisco, ao alertar que milhões de pessoas vivem ainda no meio de conflitos insensatos. Mesmo em lugares outrora considerados seguros, nota-se uma sensação geral de medo.com frequência somos surpreendidos por imagens de morte, pela dor de inocentes que imploram ajuda e consolação, pelo luto de quem chora uma pessoa querida por causa do ódio e da violência, surpreendidos pelo drama dos deslocados que fogem da guerra ou dos migrantes que morrem tragicamente, recordou o cardeal. Neste Centenário das aparições, agradecidos pelo dom que o acontecimento, a mensagem e o Santuário de Fátima têm sido ao longo deste século, unimos a nossa voz à da Virgem Santa, concluiu o purpurado.