O papa Francisco, que nesta sexta-feira, 12 e sábado, 13, visita o Santuário de Fátima, ofereceu ao Presidente da República um mosaico alusivo ao centenário das aparições de Fátima
O papa Francisco, que nesta sexta-feira, 12 e sábado, 13, visita o Santuário de Fátima, ofereceu ao Presidente da República um mosaico alusivo ao centenário das aparições de FátimaO presente foi entregue pouco depois da sua chegada à Base aérea de Monte Real onde Marcelo, acompanhado pelas principais figuras do Estado, recebeu Francisco na sua viagem apostólica de pouco mais de 22 horas a Portugal. Em comunicado divulgado pela Santa Sé, este mosaico de Nossa Senhora de Fátima procura representar simbolicamente a natureza histórica e contemporânea das aparições de Nossa Senhora de Fátima. Na parte inferior do mosaico vemos os três pastorinhos em oração diante da Virgem, e na parte superior temos a imagem da “Senhora de Branco”, que tem como cenário a luz das velas de milhares de peregrinos em procissão, que hoje peregrinam ao Santuário. a luz do dia, na parte inferior, contrasta com a noite da parte superior, dando a entender que a luz da Mensagem deixada há cem anos atrás aos pastorinhos de Nossa Senhora do Rosário é renovada na oração que hoje sobe até Ela por toda a Igreja. Entre os pastorinhos podemos ver o logotipo oficial da Peregrinação do Papa Francesco a Fátima, e com uma referência para ao Centenário das aparições. Este mosaico – acrescenta a nota da Santa Sé – foi realizado pelos mosaicistas do Studio del Mosaico Vaticano’, entre janeiro a abril de 2017, usando esmaltes policromáticos, aplicados com estuque oleoso sobre uma base de metal (não ofuscante. Cm. 35×60 sem moldura). O estuque, feito a partir de óleo de linhaça e pó de mármore, tem a mesma composição que o usado em séculos passados para aplicar os mosaicos na Basílica de São Pedro. No trabalho de construção foi usada tanto a técnica de vidro de corte como a do vidro fiado, típica do Studio del Mosaico Vaticano’.com esta última técnica, inventado na segunda metade do século XVIII, os mais diversos tons de cor são obtidos à misturando, com temperaturas muito elevadas, os esmaltes vítreos.