Do mar levaram para Fátima «a sardinha, a pescada e o cherne», e à mesa das refeições queriam ter o Papa Francisco
Do mar levaram para Fátima «a sardinha, a pescada e o cherne», e à mesa das refeições queriam ter o Papa FranciscoVisitar a Cova da Iria e aí passar os dias e as noites leva muitos peregrinos a empenharem-se numa grande logística. José Basílio está acampado nas proximidades do Santuário de Fátima, juntamente com 13 pessoas, familiares e amigos, mas todos vizinhos. Estes peregrinos deslocaram-se de Vila do Conde até Fátima em viaturas próprias, onde estão desde o primeiro dia do mês de maio para conseguirem um bom lugar para erguer as tendas.

Os dias têm sido passados entre o santuário, onde participam nas Missas e na recitação do terço, e a tenda de convívio, onde jogam às cartas enquanto vêem Fátima pela televisão. O ecrã está instalado junto à arca congeladora e à máquina do café, sobre uma carpete que imita a relva e que se estende a toda a tenda. Está cá o Manuel Luís Goucha, diz um dos peregrinos. E a Cristina Ferreira, acrescenta outro.

De Vila do Conde trouxeram também uma cama e respetiva mesa-de-cabeceira, um espelho, fogão e botija de gás. Temos também o gerador, senão não tínhamos televisão, enfatizou o peregrino de 64 anos.com pescadores no grupo, as refeições têm contemplado a sardinha, a pescada e o cherne. Mas também há espaço para a carne, como o frango, costeletas e bife à champignon. Gostávamos muito que o Papa Francisco comesse cá connosco, disseram com entusiasmo.