Eu dou o meu testemunho todos os dias. Sou um crente e acredito na Trindade Santíssima e, por consequência natural, tenho uma grande devoção a Nossa Senhora
Eu dou o meu testemunho todos os dias. Sou um crente e acredito na Trindade Santíssima e, por consequência natural, tenho uma grande devoção a Nossa Senhora a Nossa Senhora de Fátima é parte importante da minha vida. Gosto muito do silêncio de Maria, daquele sim absoluto quando disse ao Pai: Faça-se em mim segundo a tua Palavra. Falo com Maria todos os dias e gosto do recolhimento de Fátima, onde vou com alguma frequência. Mas normalmente vou a horas muito sós. O barulho faz-me confusão. E eu gosto do recolhimento. Sinto-me bem porque acho que Maria, há 100 anos, esteve em Fátima com os pastorinhos e isso sente-se claramente no silêncio da Cova da Iria. É um local onde gosto de estar e é mais uma forma de poder falar com a Mãe, nesse silêncio. É verdade que hoje, sobretudo na Europa, a falta de espiritualidade e a falta de fé se manifestam mais. E compete a nós, cristãos, fazer alguma coisa. Criticar, por criticar, é muito fácil. Mas nós é que temos que dar o testemunho, essa é que é a nossa obrigação e penso que é para isso que o Papa Francisco nos tem alertado no seu pontificado, e muito bem. Porque passar a responsabilidade para os outros é sempre mais simples. Nós, que temos fé, que acreditamos em Jesus Cristo, na sua Ressurreição e na sua Mãe, é que devemos transmitir esse exemplo. Eu dou o meu testemunho todos os dias. Sou um crente e acredito na Trindade Santíssima e, por consequência natural, tenho uma grande devoção a Nossa Senhora. E isso faz parte do meu dia a dia. Toda a gente sabe que faço as minhas orações diárias, quando me levanto, quando me deito, que durante o dia falo com o Senhor. O importante é falar de Maria, Mãe de Deus. acho que transformar Maria só em Fátima é um pouco redutor para os cristãos. Para nós, portugueses, e para muitos cristãos no mundo, a Cova da Iria identifica-se com a Nossa Senhora porque confiamos que ela esteve aí, falou aos pastorinhos, a quem deixou uma mensagem muito importante. Mas não podemos ser redutores ao ponto de pensar que Maria é só Fátima. Nós, católicos, devemos manifestar a nossa devoção em relação a Maria e a Fátima, mas sem excluir aquilo que é essencial, que é Maria na sua maternidade, na sua vida, e isso é que marca a diferença, é ela ser Mãe de Deus.