Um grupo de apoio aos sobreviventes do Holocausto revelou que 40 por cento dos sobreviventes vivem abaixo da linha de pobreza em Israel, segundo uma rádio nacional.
Um grupo de apoio aos sobreviventes do Holocausto revelou que 40 por cento dos sobreviventes vivem abaixo da linha de pobreza em Israel, segundo uma rádio nacional. Mais de 170 mil sobreviventes do Holocausto emigraram da antiga União Soviética e recebem pouca ajuda económica. Zeev Factor, o presidente do Fundo para o Bem-estar dos Sobreviventes do Holocausto, disse que muitos sobreviventes não têm pensão e vivem com apenas 330 euros por mês. Em Israel a linha da pobreza está fixada nos 337 euros por mês.
Zeev Factor disse que o fundo, que proporciona bem-estar e assistência médica, está a esgotar-se. “Estas pessoas vivem com 330 euros por mês e são extremamente idosas, muitas delas com problemas de saúde”, frisou.
Os sobreviventes do Holocausto com mais de 65 anos, que chegaram a Israel nos últimos 10 anos vindos da Europa de leste, não têm qualquer apoio financeiro em Israel ou dos países de origem. Por seu lado, os sobreviventes que chegaram a Israel depois da Segunda Guerra Mundial podem ser inscritos para receber pensões dadas por organizações israelitas e pelos governos de Israel, alemanha, íustria e Suiça.
O parlamento israelita aprovou uma proposta de lei que prevê mais 10 milhões de euros para ajuda no pagamento de rendas e cuidados médicos. Porém, esta só entra em vigor depois de passar mais duas leituras, programadas para depois das eleições gerais de Março. O ministro da economia israelita afirma que o governo dá anualmente 276 milhões de euros em programas de apoio aos sobreviventes do Holocausto.