Informação foi divulgada após um encontro entre o Papa Francisco e a dirigente birmanesa aung San Kyi. O Pontífice tem chamado a atenção para os ataques à minoria rohingya, que é tratada como população estrangeira
Informação foi divulgada após um encontro entre o Papa Francisco e a dirigente birmanesa aung San Kyi. O Pontífice tem chamado a atenção para os ataques à minoria rohingya, que é tratada como população estrangeira O Vaticano anunciou esta quinta-feira, 4 de maio, o estabelecimento de relações diplomáticas com a Birmânia, após um encontro entre o Papa Francisco e a dirigente birmanesa aung San Suu Kyi, que durou cerca de 20 minutos e foi descrito pelos jornalistas como muito descontraído e feliz. Em fevereiro, o Pontífice havia criticado o tratamento dado à minoria muçulmana dos rohingya, aludindo a atos de tortura e assassinatos, por causa das suas tradições e da sua fé. Mas Suu Kyi rejeitou as acusações de limpeza étnica, tal como refutou a decisão das Nações Unidas de enviar uma missão de inquérito aos alegados abusos. Considerados como estrangeiros na Birmânia, um país de maioria budista, os rohingya são apátridas, apesar de ali viveram há várias gerações. Milhares de pessoas desta etnia fugiram recentemente para o vizinho Bangladesh e relataram casos de homicídio, violação e tortura cometidos por soldados birmaneses.