Vários especialistas africanos estão a recorrer a técnicas nucleares para saber onde existe água potável e comunicar essa informação aos governos
Vários especialistas africanos estão a recorrer a técnicas nucleares para saber onde existe água potável e comunicar essa informação aos governos Cientistas de 13 países africanos estão a utilizar técnicas nucleares para avaliar, pela primeira vez, os lençóis freáticos existentes no deserto do Sahel, uma das regiões mais pobres do mundo, onde vivem 135 milhões de pessoas, informam os responsáveis pela agência Internacional de Energia atómica (aIEa).
Os especialistas já conseguiram reunir informações importantes sobre os níveis de contaminação e sobre os fluxos dos aquíferos e bacias do Sahel. Esta informação é como ouro, frisou Eric Foto, diretor do laboratório de hidrologia da Universidade de Bangui (República Centro-africana).com estes dados, os cientistas poderão comunicar aos governos onde existe água para perfurar poços, de onde vem a poluição e como está a qualidade deste bem essencial.
Os cientistas já publicaram várias descobertas e recomendações para que as autoridades da região possam criar planos para proteger a água da poluição. Os responsáveis pela aIE a lembram que o Sahel tem sido atingido pela seca extrema, o que afeta a agricultura e piora a situação de fome. Um dos maiores desafios na região é o acesso à água potável.