Dois terapeutas foram indiciados pelas autoridades como pertencendo a uma rede de tráfico de órgãos humanos. polícia descobriu uma casa onde eram realizados transplantes ilegais, sobretudo em pacientes estrangeiros
Dois terapeutas foram indiciados pelas autoridades como pertencendo a uma rede de tráfico de órgãos humanos. polícia descobriu uma casa onde eram realizados transplantes ilegais, sobretudo em pacientes estrangeiros a escassez crónica de órgãos e a pobreza leva muitos dos paquistaneses a vender os seus órgãos para sobreviver, contribuindo assim para alimentar um importante mercado clandestino no país. Esta semana, numa operação surpresa a uma casa suspeita em Lahore, as autoridades policiais detiveram seis pessoas, entre elas dois médicos, por suspeita de pertencerem a uma rede de tráfico de órgãos humanos. a nossa equipa surpreendeu quatro pessoas em flagrante delito durante transplantes ilegais de fígados a dois cidadãos de Omã, revelou o subdiretor da agência Federal de Investigação, Jamil ahmad Mayo, adiantando que os dois pacientes, também detidos, tinham pago, cada um, mais de 60 mil euros pelo transplante. O Paquistão não possui um sistema de doação de órgãos após a morte e as doações só podem ser autorizadas em vida, apenas para membros da própria família. ainda assim, o país é muito procurado para transplantes ilegais, especialmente por famílias abastadas do Golfo Pérsico.