Projeto financiado por doador privado italiano permitiu substituir a barraca de madeira, onde eram confecionadas as refeições para as crianças. Sempre que chovia, a cozinheira tinha que suspender o seu trabalho
Projeto financiado por doador privado italiano permitiu substituir a barraca de madeira, onde eram confecionadas as refeições para as crianças. Sempre que chovia, a cozinheira tinha que suspender o seu trabalhoChegou ao fim a instabilidade alimentar na Escola Primária Pública de Blesséoua, uma pequena aldeia nas proximidades de Grand Zattry, no sul da Costa do Marfim. O estabelecimento era servido por uma cozinha de construção precária, em madeira, mas sempre que chovia, a cozinheira tinha que esperar pelo fim dos aguaceiros para retomar as atividades. Em consequência, na época de chuvas, os alunos nunca tinham uma hora fixa para as refeições.com recurso a um doador privado italiano, que disponibilizou quase 5. 000 euros, os missionários da Consolata a trabalhar em Grand Zattry promoveram a construção de uma nova cozinha, que ficou pronta a funcionar em finais do ano passado. O espaço está preparado para assegurar a regularidade na preparação das refeições, mas enquanto não começa a estação das chuvas, a comunidade local e o comité de gestão da escola decidiram usá-lo como sala de aulas, para fazer face ao constante aumento de inscrições – este ano letivo matricularam-se perto de 560 alunos. Segundo os missionários que acompanham a gestão da escola, a distribuição dos estudantes ficará também mais facilitada logo que esteja concluída a construção de três novas salas de aula, uma obra financiada pelo Conseil du Café-Cacao, o organismo público que regula o mercado do café e do cacau na Costa do Marfim. Entretanto, no departamento de Sassandra, na vila rural de Sago, onde ainda não chegou a água canalizada nem a rede elétrica, os missionários lutam por conseguir adquirir o mobiliário necessário para equipar o salão da Escola Primária Notre Dame de la Consolata, onde é suposto funcionarem as aulas de alfabetização de adultos, reuniões educacionais e recreativas com as crianças e ações de formação dirigidas à comunidade local. Sago tem cerca de 70 mil habitantes, quase todos pequenos agricultores, produtores de cacau, de palma e borracha. Metade da população é muçulmana, havendo 30 por cento de cristãos e os restantes 20 por cento continuam a acreditar no animismo.