Francisco faz uma viagem de pouco mais de um dia a uma região marcada pela dramática situação dos cristãos no Médio Oriente, com o intuito de transmitir uma mensagem de tolerância, paz e reconciliação
Francisco faz uma viagem de pouco mais de um dia a uma região marcada pela dramática situação dos cristãos no Médio Oriente, com o intuito de transmitir uma mensagem de tolerância, paz e reconciliação O Papa Francisco inicia uma viagem de 27 horas ao Egito, ao princípio da tarde desta sexta-feira, 28 de abril, onde diz deslocar-se como peregrino e mensageiro da paz. apesar dos atentados contra igrejas cristãs registados no início do mês, que provocaram pelo menos 45 mortos, a Sala de Imprensa do Vaticano revelou que o Pontífice não vai usar carros blindados nas deslocações, nem pediu medidas suplementares de segurança. Sinto-me realmente feliz de ir como amigo, como mensageiro de paz e como peregrino ao país que há dois mil anos deu refúgio e acolhimento à Sagrada Família, que fugia das ameaças do rei Herodes, afirmou o papa, numa vídeo-mensagem enviada aos egípcios, antes da viagem. À chegada à capital egípcia, Francisco fará uma breve visita ao palácio presidencial para saudar o Chefe de Estado, abdel Fatah al Sisi, que é abertamente defensor dos cristãos. Mas um dos momentos mais aguardados desta visita apostólica é o discurso que fará na Conferência Internacional sobre a Paz, organizada pela maior instituição do Islão sunita: a Universidade de al azhar. Esta viagem ao Egito tem um carácter particular tanto religioso como diplomático, já que o Pontífice reunirá com católicos, ortodoxos e muçulmanos, para reiterar que o diálogo é a única via para superar o extremismo. antes de deixar o país, celebrará uma Missa nos arredores do Cairo, para uma pequena comunidade católica local.