agência das Nações Unidas está a pressionar o governo da Malásia para que os castigos corporais nas escolas acabem
agência das Nações Unidas está a pressionar o governo da Malásia para que os castigos corporais nas escolas acabemDepois da morte de um rapaz com 11 anos devido a alegados abusos numa escola da Malásia, os responsáveis do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estão a pressionar o governo daquele país para proibir o castigo físico nos estabelecimentos de ensino.
O aluno morreu na última quarta-feira, 26 de abril, poucos dias das suas duas pernas terem sido amputadas por causa de uma infeção bacteriana, supostamente adquirida após ter sido chicoteado com uma mangueira de água num internato islâmico privado, no último mês. a polícia deteve o assistente do diretor, que alegadamente chicoteou o aluno que perdeu a vida, e ainda outras crianças, como forma de punição.
Segundo Marianne Clark-Hattingh, representante da UNICEF na Malásia, o castigo corporal é o meio eleito de disciplina para as crianças naquele país. a morte do menor é um forte lembrete das consequências negativas do castigo físico e da violência como uma forma de disciplina, disse a responsável esta quinta-feira, 27 de abril, citada pela agência Lusa.