Doença continua a ser um dos maiores problemas de saúde pública do país. apesar do registo de mais casos nos primeiros três meses do ano, o número de vítimas mortais diminuiu
Doença continua a ser um dos maiores problemas de saúde pública do país. apesar do registo de mais casos nos primeiros três meses do ano, o número de vítimas mortais diminuiu a ministra da Saúde de Moçambique, Nazria abdula, revelou esta semana que nos primeiros três meses do ano foram identificados mais de dois milhões de casos de malária, o que representa um aumento de 22 por cento em relação a 2016. as províncias de Manica, Tete, Gaza e Inhambane são as que apresentam indicadores mais preocupantes. a malária continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país, sendo mais frequente no período que vai de dezembro a abril de cada ano, onde assistimos, de forma assustadora, as unidades sanitárias cheias de pacientes sofrendo de malária, com maior destaque para as consultas de pediatria, afirmou a governante. Nazira abdula destacou ainda que o país tem estado a implementar políticas mais eficazes baseadas em combinações terapêuticas com artemisina, com intuito não só de garantir a cura do doente mas também de retardar o surgimento de resistência, o que tem contribuído para reduzir os óbitos causados pela doença. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, registaram-se 424 óbitos contra 504 em 2016, o que representa uma redução de 16 por cento. O número de casos de malária grave que necessitam de internamento reduziu em 10 por cento, tendo passado de 22,981 casos em 2016 para 20,881 no presente ano. agora, é necessário superar a recusa da população na implementação das medidas de controlo vetorial que impedem a picada de mosquitos causadores da malária (dormir debaixo da rede mosquiteira e aceitar que as residências sejam pulverizadas), principalmente em meios urbanos; e melhorar o saneamento do meio, eliminando os criadouros de mosquitos (charcos, coleções de águas paradas, pneus entre outras).