Os conflitos armados que se vivem em 22 países estão a privar do ensino mais de 25 milhões de crianças com idades entre os seis e os 15 anos, denuncia o Fundo das Nações Unidas para a Infância
Os conflitos armados que se vivem em 22 países estão a privar do ensino mais de 25 milhões de crianças com idades entre os seis e os 15 anos, denuncia o Fundo das Nações Unidas para a Infância Sem educação, como poderão as crianças alcançar o seu potencial e contribuir para o futuro e estabilidade das suas famílias, suas comunidades e economias?, questiona Josephine Bourne, a responsável pela área da Educação no Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), perante as estimativas que apontam para a existência de mais de 25 milhões de menores, entre os seis e os 15 anos, sem acesso às aulas por causa das guerras em 22 países. Num relatório divulgado esta semana, a UNICEF recorda que o Sudão do Sul tem a maior taxa de crianças sem escolarização (72 por cento), logo seguido do Chade, onde 50 por cento dos menores não vão à escola, e do afeganistão, com 46 por cento. Estes três países são também os que têm o maior índice de meninas por escolarizar. Para ajudar a entender a necessidade da educação, a agência das Nações Unidas levou a refugiada e ativista síria, conhecida como a Malala da Síria, até ao Chade, para sessões de sensibilização. O conflito pode levar os teus amigos, a tua família, o teu sustento, o teu lugar. Pode tentar tirar-te a tua dignidade, a tua identidade, o teu orgulho e a tua esperança, mas nunca pode levar os teus conhecimentos, disse Muzoon almelehan aos adolescentes.