Organização não governamental está a desenvolver projeto no sul do Benim, para facilitar o acesso à educação aos menores que foram vítimas de escravidão ou de tráfico de seres humanos
Organização não governamental está a desenvolver projeto no sul do Benim, para facilitar o acesso à educação aos menores que foram vítimas de escravidão ou de tráfico de seres humanos apesar dos muitos esforços a nível internacional, as medidas para reinserção dos menores do Benim vítimas de escravidão ainda são insuficientes, afirma Jara Campelo, coordenadora da organização não governamental Educo, para justificar a pertinência do projeto que está a ser desenvolvido para facilitar o acesso à educação dos menores vítimas de escravidão e tráfico humano. Segundo a responsável, são considerados escravos os meninos e meninas vítimas de tráfico humano, que são forçados a exercer a prostituição, traficar drogas ou mendigar, que se veem obrigados a casar por interesse, a servir em casas para pagar as dívidas familiares ou a trabalhar em condições desumanas. Jara Campelo refere ainda, que no Benim, mais de 50 por cento dos menores com idades entre os cinco e os 17 anos trabalham, e que o tráfico de crianças e adolescentes é um fenómeno aceite pela sociedade, pelo que a Educa procura trabalhar com os que sobreviveram à escravidão infantil. O objetivo é oferecer-lhes a possibilidade de estudar em escolas construídas dentro dos mercados, através de uma programa intensivo que permite obter o certificado da primária em apenas três anos, ao contrário dos seis previstos pelo sistema educativo. ao mesmo tempo, é-lhes disponibilizado um espaço para assegurarem a higiene pessoal e poderem passar a noite.