a seca e a falta de fundos estão a pôr em risco a vida de milhares de pessoas. Teme-se uma crise humanitária pior do que a registada em 2011, na Somália, e que provocou 260 mil mortos, mais de metade crianças menores de cinco anos
a seca e a falta de fundos estão a pôr em risco a vida de milhares de pessoas. Teme-se uma crise humanitária pior do que a registada em 2011, na Somália, e que provocou 260 mil mortos, mais de metade crianças menores de cinco anos O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) apela à comunidade internacional que evite a qualquer preço uma crise de fome no Corno de África, Iémen e Nigéria, recordando o que aconteceu em 2011, na Somália, em que morreram 260 mil pessoas, mais de metade das quais crianças com menos de cinco anos. Segundo o porta-voz da agência, adrian Edwards, há um risco crescente de mortes em massa por fome, devido às secas que também estão a afetar muitos países vizinhos e à falta de fundos. Cada vez parece mais inevitável que se produza na região uma crise humanitária possivelmente pior que a de 2011, sublinhou. Neste momento, há 20 milhões de pessoas nestes países em zonas afetadas pela seca, sendo que 4,2 milhões são refugiadas. apesar dos insistentes alertas e pedidos de financiamento para as operações humanitárias no Sudão do Sul, Somália e Iémen, até agora só foram recebidos entre três e 11 por cento do total solicitado. Recordamos a comunidade internacional que a seca no Corno de África de 2011 custou mais de 260 mil vidas, mais de metade delas crianças menores de cinco anos. Deve evitar-se a qualquer preço que isto se repita, reforçou Edwards, sublinhando a urgência na entrega dos fundos solicitados.