Doença terá impacto significativo nas economias locais e regionais e interferir com os ganhos no campo da saúde conquistados nos últimos anos, segundo organização das Nações Unidas
Doença terá impacto significativo nas economias locais e regionais e interferir com os ganhos no campo da saúde conquistados nos últimos anos, segundo organização das Nações Unidas Os custos sócio-económicos para combater a epidemia do vírus Zika na américa Latina e no Caribe, entre 2015 e 2017, podem chegar aos 16,8 mil milhões de euros, segundo um relatório divulgado esta semana pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. além das perdas tangíveis para o Produto Interno Bruto (PIB) e para as economias, principalmente as que dependem muito do turismo, como é o caso do Caribe, há uma pressão muito grande sobre os sistemas de saúde e isso gera consequências a longo prazo. Isso também pode impactar todos os ganhos em desenvolvimento social e em conquistas no campo da saúde que a região tem visto ao longo das últimas décadas, explicou a coordenadora de comunicação do PNUD, Carolina azevedo. De acordo com o documento, o Brasil deverá ser o país com mais prejuízos, mas os impactos mais severos serão sentidos pelas comunidades mais pobres e vulneráveis, como Haiti e Belize, que podem perder mais de um por cento do PIB anual no caso de um alto nível de infeção. a região do Caribe sofrerá um impacto cinco vezes maior do que a américa do Sul, por conta da perda de renda com o turismo internacional, que pode alcançar os 8,4 mil milhões de euros.