No Dia do Desporto para a Paz e o Desenvolvimento, as Nações Unidas alertam para o problema da inatividade física e mostram que os benefí­cios do desporto se estendem a variados âmbitos, tendo capacidade para tornar melhor a vida de muitas pessoas
No Dia do Desporto para a Paz e o Desenvolvimento, as Nações Unidas alertam para o problema da inatividade física e mostram que os benefí­cios do desporto se estendem a variados âmbitos, tendo capacidade para tornar melhor a vida de muitas pessoasOs responsáveis da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) juntaram-se aos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o sedentarismo e pedem novos compromissos e recursos de todas as camadas da sociedade para resolver o problema.
No Dia Internacional do Desporto para a Paz e o Desenvolvimento, assinalado esta quinta-feira, 6 de abril, as agências das Nações Unidas lembram que a inatividade física provoca mais de três milhões de mortes anualmente. De acordo com Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, este trabalho começa com as crianças a realizar educação física nas escolas.
Numa mensagem para a mesma data, a responsável realça também que o desporto é o motor para a igualdade, especialmente a igualdade de género, para o empoderamento social, e para a inclusão, acolhendo refugiados e migrantes, lutando contra estereótipos e fortalecendo as bases para a paz em sociedades saudáveis.
Numa cerimónia dedicada à data, realizada na sede da ONU, em Nova Iorque (Estados Unidos da américa), o presidente da associação Mundial dos atletas Olímpicos, Joël Bouzou, destacou que o desporto é global, neutro e é um idioma que [todos podemos] praticar apesar das diferenças étnicas, sociais, políticas ou religiosas. Segundo o responsável, nos últimos quatro anos mais de 100 mil projetos tendo em vista o desporto para a paz e o desenvolvimento, foram colocados em prática em 170 países de cinco continentes. Um vídeo divulgado pelas Nações Unidas para assinalar a data, revela a história de um rapaz da República Democrática do Congo que cresceu naquele país durante o período de guerra civil e que conquistou um espaço nas Olímpiadas do Rio de Janeiro (Brasil), após um grande esforço e dedicação.