Governantes consideram «irreal» pensar no futuro da Síria com o atual Presidente na liderança do país, pois consideram que cometeu «crimes horrí­veis», em nome da luta contra o jihadismo
Governantes consideram «irreal» pensar no futuro da Síria com o atual Presidente na liderança do país, pois consideram que cometeu «crimes horrí­veis», em nome da luta contra o jihadismo Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) anunciaram esta segunda-feira, 3 de abril, que o futuro da Síria, após a resolução do atual conflito, não deve ser liderado pelo Presidente em exercício, Bashar al-assad, ressalvando, no entanto, que essa decisão caberá ao povo sírio. Não penso que haja um futuro para assad, mas cabe ao povo sírio decidir, afirmou o ministro holandês, Bert Koenders, à chegada de um encontro com os seus homólogos, a decorrer no Luxemburgo, numa opinião partilhada pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini: após seis anos e meio de guerra, considero completamente irreal pensar que o futuro da Síria será exatamente o mesmo que havia no passado. Depois dos Estados Unidos da américa terem anunciado que a sua prioridade já não é tirar assad do poder mas encontrar caminhos para colocar fim à guerra no país, o representante do governo alemão, Sigmar Gabriel, alertou também que um ditador que cometeu crimes horríveis na região não pode continuar no poder impunemente em nome da luta contra os extremistas do Estado Islâmico.