autoridades governamentais falam em 700 mortes este ano, mas as Nações Unidas asseguram que a doença já matou mais de 4. 000 pessoas e temem o início de uma epidemia
autoridades governamentais falam em 700 mortes este ano, mas as Nações Unidas asseguram que a doença já matou mais de 4. 000 pessoas e temem o início de uma epidemia Um relatório recente das Nações Unidas revela que este ano já se registaram mais de nove milhões de casos de malária no Burundi e cerca de 4. 000 vítimas mortais, um número que fica muito acima das 700 mortes anunciadas pelas autoridades sanitárias locais e que revela índices muito para lá do início de uma epidemia. Considerado um dos países mais pobres do mundo, o Burundi tem 11 milhões de habitantes. Desde 2015 que vem sendo afetado por um crise política que tem provocado um aumento da violência e uma crise na alimentação, estimando-se que cerca de três milhões de pessoas vivam em situação de insegurança alimentar. O clima de tensão política e social agravou-se depois do Presidente, Pierre Nkurunziza, ter decidido cumprir um terceiro mandato, o que foi considerado inconstitucional. Centenas de pessoas morreram e mais de 380 mil pessoas fugiram da violência para países vizinhos.