UNICEF considera que é motivo de alerta a quantidade de crianças afetadas pela desnutrição e a cólera na Somália. Responsável da organização que esteve no terreno relata casos de crianças que « morrem de desnutrição, fome, sede e doenças»
UNICEF considera que é motivo de alerta a quantidade de crianças afetadas pela desnutrição e a cólera na Somália. Responsável da organização que esteve no terreno relata casos de crianças que « morrem de desnutrição, fome, sede e doenças» a quantidade de crianças afetada pela desnutrição e pela cólera na Somália é motivo de alerta, defendem os responsáveis pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Só nos primeiros dois meses deste ano, as centenas de centros de nutrição apoiados pela agência trataram mais de 35,4 mil crianças, mais 58 por cento em relação a igual período do ano passado.
Desde o início de 2017, foram registados mais de 18,4 mil casos de cólera e diarreia aguda em crianças, um número de transpõe os 15,6 mil assinalados ao longo de todo o último ano. Leila Pakkala, diretora regional da UNICEF para a África Oriental e austral, visitou na última quinta-feira, 30 de março, vários deslocados e pacientes num centro de tratamento da área de Baidoa, onde verificou que as crianças morrem de desnutrição, fome, sede e doenças.
Para este ano, os responsáveis da UNICEF prevêem um agravamento da fome na Somália, informa a Rádio ONU. até junho, a agência das Nações Unidas apoia o abastecimento de produtos essenciais e leva a cabo um plano para garantir apoio móvel em nutrição e distribuição de água, saneamento e serviços de saúde nas regiões mais atingidas pela cólera e pela diarreia.