Centenas de milhares de menores integrados no mercado de trabalho em Moçambique desempenham tarefas relacionados com o comércio ilícito, revela um estudo sobre a exploração infantil 
Centenas de milhares de menores integrados no mercado de trabalho em Moçambique desempenham tarefas relacionados com o comércio ilícito, revela um estudo sobre a exploração infantil O governo moçambicano estima que exista no país um milhão e 400 mil crianças em situação de trabalho infantil, sendo que muitas delas são obrigadas a trabalhar para fugir à pobreza mas acabam a receber um salário inferior ao mínimo praticado no país. Os dados foram divulgados na apresentação de um estudo da Universidade Eduardo Mondlane sobre a exploração de menores. Segundo informações recolhidas pelos investigadores, 44 por cento dos menores inquiridos admitiram que a maior parte do trabalho infantil se concentra no comércio ilegal. No lote de entrevistados, 14 por cento disse trabalhar para ajudar a família, 12 por cento revelou ter um emprego em bares e restaurantes e 11 por cento nas produções agrícolas familiares. Há ainda seis por cento ligados ao setor das pescas e cinco por cento às atividades domésticas. a idade mínima fixada por lei para trabalhar em Moçambique é de 18 anos, mas a legislação laboral que, excecionalmente, um jovem possa começar a exercer uma atividade profissional a partir dos 15 anos, refere a agência Fides.