Há uma falta generalizada de confiança na imparcialidade do sistema de justiça cingalês em relação a violações anteriores e uma persistente falta de vontade ou incapacidade que reforça a necessidade de participação internacional no mecanismo judicial
Há uma falta generalizada de confiança na imparcialidade do sistema de justiça cingalês em relação a violações anteriores e uma persistente falta de vontade ou incapacidade que reforça a necessidade de participação internacional no mecanismo judicial apresentando uma atualização oral sobre a situação dos direitos humanos no Sri Lanka, responsável das Nações Unidas para a área disse que é importante para o futuro do país enviar o sinal de que a impunidade já não é tolerada. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra”ad al Hussein, deixou um alerta ao Conselho de Direitos Humanos da ONU: Para que isso seja credível, o mecanismo judicial deve incluir um conselho especial, juízes estrangeiros e advogados de defesa e promotores e investigadores autorizados. Zeid Ra”ad al Hussein notou que as consultas feitas a nível nacional também identificaram a necessidade de participação internacional como uma maneira de ganhar a confiança das vítimas. Segundo o alto comissário, embora pareça que a conceção dos processos de verdade e de reparação esteja em curso, esses esforços deviam ter em conta as vítimas e a sociedade civil, para além da necessidade de revogar a lei de prevenção do terrorismo e promover a sua substituição por legislação que cumpra os direitos humanos internacionais.