apesar dos avanços conseguidos nos últimos anos, há milhões de pessoas que continuam esquecidas pela comunidade internacional. Neste grupo está um terço da população infantil
apesar dos avanços conseguidos nos últimos anos, há milhões de pessoas que continuam esquecidas pela comunidade internacional. Neste grupo está um terço da população infantil O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) alerta que uma em cada três pessoas no mundo continua a viver abaixo dos limites mínimos de desenvolvimento, porque apesar dos progressos alcançados nos últimos anos, ainda há milhões de pessoas excluídas pela comunidade internacional. O empenho em não deixar ninguém para trás deve estar presente em cada ação que façamos enquanto comunidade global. É o princípio da inclusão que deve guiar as nossas decisões na política, considera o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, na apresentação do novo relatório do PNUD sobre Desenvolvimento humano para todas as pessoas. Para Helen Clark, administradora da organização, o mundo já percorreu um longo caminho na redução da pobreza extrema, a melhoria do acesso à educação, saúde e saneamento. No entanto, há ainda um grande desafio: assegurar que os benefícios do progresso mundial cheguem a todas as pessoas. Segundo o PNUD, há milhões de pessoa que ainda sofrem de carências extremas, com especial incidência em certos grupos sociais – como as mulheres, os habitantes de zonas rurais, as comunidades indígenas, as minorias étnicas, as pessoas com deficiência e os refugiados – que são excluídos de forma sistemática por obstáculos que não são simplesmente económicos, mas também políticos, sociais e culturais.